Por exemplo, em Love Actually, um dos meus filmes preferidos, podemos ver o que é conviver com uma pessoa com uma doença mental. O irmão da personagem que está apaixonada pelo Rodrigo Santoro, não a deixa viver a sua vida devido às constante chamadas e à sua necessidade de atenção permanente, e a personagem não consegue deixar de atender o irmão, apesar do impacto que isso tem na sua vida, porque sabe que ele é doente e sente que precisa dela.
Noutro filme, desta vez centrado na doença, 50 first dates, trata sobre a vida de uma rapariga com amnésia anterógrada, que não é capaz de formar novas memórias e a única coisa que se lembra é até ao dia do acidente que a deixou sem memória (sem se lembrar do acidente em si). Ela vive todos os dias da mesma forma, como viveu o último dia antes do acidente, graças à ajuda dos seus amigos e vizinhos nunca é confrontada com a verdade. Apesar de ser ficção, podemos apercebermo-nos do quão realmente horrível é uma pessoa ser privada da capacidade de formar memórias, pois acaba por ser como se o que vivemos não acontecesse realmente.